A deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) participou, nesta sexta-feira (7), da Abertura Nacional da Colheita da Soja safra 2024/2025, realizada na Fazenda Esperança, em Santa Carmem (MT).

O evento, que também celebrou os 20 anos da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), reuniu lideranças do agronegócio para debater temas como sustentabilidade, biocombustíveis e a produção de alimentos em um cenário global cada vez mais desafiador.
Durante sua participação, Coronel Fernanda reafirmou seu compromisso com o setor produtivo e defendeu a derrubada da Moratória da Soja em nível nacional. O acordo, firmado entre empresas do setor e organizações ambientais, impede a comercialização da soja cultivada em áreas desmatadas após 2008 no bioma Amazônia, medida que a parlamentar classifica como um entrave ao desenvolvimento econômico e à soberania do Brasil sobre sua produção agrícola.
Além disso, a deputada destacou sua liderança na criação do Pacto da Soja, uma proposta que visa substituir a moratória por um modelo de rastreabilidade e sustentabilidade conduzido pelos próprios produtores. “Precisamos garantir a competitividade do Brasil no mercado global sem comprometer a segurança jurídica dos nossos agricultores. O Pacto da Soja é um caminho mais justo e eficiente, alinhado às melhores práticas ambientais, sem que isso signifique subordinar nosso agronegócio a interesses externos”, afirmou.
O evento também contou com debates sobre os impactos da COP 30 para o setor, políticas públicas para biocombustíveis e a expansão da produção agrícola nacional. Para Coronel Fernanda, a agenda ambiental não pode ser usada como barreira comercial contra o Brasil. “É fundamental que o produtor rural esteja no centro dessas discussões. A agricultura brasileira já é referência mundial em produtividade e sustentabilidade, e precisamos garantir que qualquer regulação tenha base científica e respeite a realidade do nosso país”, concluiu a deputada.
A participação da parlamentar reforça a crescente mobilização política contra restrições que afetam o setor agrícola e a busca por um modelo de governança que assegure maior autonomia aos produtores brasileiros.